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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Só uma teoria. Ainda a Jessica

Pi, 15.10.14

O problema não são as gordas. Não são as magras. O problema é, como sempre, estarem mal resolvidas. O problema são os preconceitos, o não conseguirem mostrar pele por ideias pré-concebidas ou não receberem um elogio ou piropo de vez em quando. Mesmo que o recebessem não saberiam o que fazer com ele, ficariam trapalhonas com ele nas mãos como quando o telemóvel quase se nos escapa, quase quase, mas afinal não chega a cair. O problema é também, admito, a convenção à escala mundial, de que o magro é que é perfeito. Mas isso é secundário perto da mesquinhez das pessoas.

O problema é quando há muito elogio a alguém, tanto piropo que quase as ensurdece e não conseguem ficar indiferentes. São ciumeiras e eu percebo alguma coisa de ciumeiras. Mas dessas não tenho, não é o meu mundo mesmo. É nessa altura, em que alguém está a ter toda a atenção, que saem os "mas ela até é gorda", "olha para aquela celulite". E uma pessoa olha e olha e pensa que ou precisa de óculos ou não estamos a ver a mesma coisa.
Pessoas gordas bem resolvidas, e eu sei do que falo, não olham para Jessicas Athaydes a apontar defeitos, a esfera é outra, não pairamos no mesmo planeta, portanto não venham com "as gordas" que até podemos ser, mas não somos todas iguais. 
Dá vontade de rir, não fosse triste ver mulheres assim umas contra as outras por motivos idiotas, apontarem algum defeito à fotografia que vi. Dispam-se, vistam-se como quiserem, vivam um bocadinho, comam só alface se assim o entenderem, e acima de tudo não chateiem.