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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Ainda da (e na) segurança social

Pi, 25.10.12
Abaixo do sinal de "proibido fumar", um sinal com um telefone cortado por um X: "evite o uso do telemovel". Imagino o cenário dantesco de 30 pessoas ao telefone a contar a amigos e familiares as horas de espera. Still, parece-me um bocadinho despótico.
Houvesse tanto rigor em tudo, e já se percebia melhor. É a mesma lógica dos miudos dos graffiti (que eu aprecio, sujices a toa na parede é que não são nada) que um ministro quis maçar há uns anos: se não tivessemos mais nada com que nos preocuparmos, talvez pudessemos entrar em picuinhices de vizinho desocupado que se remoi dia e noite no bater de portas, 2 andares acima do seu. Assim, deixem as pessoas, pá.

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Pi, 25.10.12
Mais uma manhã na segurança social. Não me custa esperar vez, custam-me os 4 meses para saber do meu subsídio. Custam-me mais ainda os indeferimentos que não são responsabilidade minha. Custa-me um bocadinho este casal aqui ao lado, a brincar e a bater-se enquanto espera, ela pergunta-lhe como se diz "próximo" em francês, ele que não sabe, e ela "prrroche". Riem muito os dois, enfim. Pelo menos estamos sentados, e antes isso que estarem a agredir-se, há que relativizar tudo.
Eu até sou fã do simplex, tratar de tudo via web, processos simplificados e acessiveis. Pior é quando empanca. A segurança social apregoa aos sete ventos "faça tudo e mais um par de botas pela segurança social directa! Entre, entre! Trate da sua vidinha sem sair de casa". Eu não me importo de sair de casa, de vir ca tratar pessoalmente. Sucede que já estou em todas as frentes para não esperar mais 4 meses.
A segurança social directa começa logo por ser egoista. Só consigo ver o estado do meu pedido, motivos nada. Mas pode enviar-se um pedido de esclarecimentos por mail. Envio, sem anexos claro, nem é permitido, não vamos mandar a fabulosa segurança social directa abaixo com anexos que ate podiam acelerar o processo. Peço esclarecimentos sobre o indeferimento. De setembro para ca, ja devo ter enviad 4 ou 5 mensagens. Responderam a primeira a semana passada, a segunda esta manhã. Sempre com evasivas e um "não hesite em contactar-nos" a fechar, depois de não me dizerem nada.
Aguardo vez para falar num balcão (chama-se balcão? Não sei, e já não quero saber), e dia 8 de novembro tenho hora marcada nesse atendimento especial que é o Areeiro. Manter essa data será péssimo sinal, uma vez que os pagamentos são processados a 5 (sou detentora de toda esta informação já, tudo inútil no futuro mas que agora me tira o sono). Considero pedir livro de reclamações ainda que me digam que isso é para o atendimento e não para a situação. Vejo-me agarrada ao livro a gritar que me resolvam o assunto, e é o mais perto que me sinto de Manuel Subtil. O mais provavel era terminar com uma sapatada nas minhas mãos, o livro no chão e eu a sair com um "obrigada, uma boa tarde". Aguardo, portanto.
Cansada. Muito. Eu.



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Dos bolos

Pi, 23.10.12

Tenho experimentado e estou a gostar de os fazer.

Este foi para a Catarina, que faz anos amanhã ( já é hoje entretanto). Chocolate com nozes, a pedido. 

 

E hoje não há mais posts que estamos (estou) em fase de transição e nem sei se estou a lidar bem com isso ou não.

 

Tudo na mesma, tudo confuso, tudo num impasse. Vou ter de ser eu a agir e isso aborrece-me neste caso.

 

Soube-me bem fazer o bolo e vai saber-me bem amanhã estar em gravações, ocupada (e a investir num rendimento).

Sobrevivendo na cozinha

Pi, 21.10.12
Não é a bimby. Também é, mas não é.
E também do não ter a cabeça no lugar, do deixar tudo por todo o lado. Adiante.
Um bolo para o lanche de hoje, são os 6 anos do J e fiquei de levar um bolo (recomendação do próprio "todo de chocolate!"). Pensei no bolo de mousse, a piece de resistance para amantes de chocolate a mesa.
Drama 1 - Hoje para o fazer lembrei-me que me falta a balança (uso a da bimby por isso não me preocupei em ter uma), mas temos cérebro para alguma coisa e comecei a ver o que já era certo e não precisa de ser pesado: os ovos são certos, o chocolate é certo, a farinha estava em colheres de sopa, a manteiga, com as abençoadas medidad no pacote torna-se certa. Só o açúcar não podia medir, mas esse é o menos, fui fazer o bolo. Drama superado.
Drama 2 - tra la la bora bater as claras e assim... E as hastes para bater claras em castelo? Nada, em lado nenhum. Ficaram em casa de mamãe a semana passada, trouxe tudo menos isso. Impressionante. Ontem deixei coisas de que vou precisar ainda hoje, no carro de uma amiga, enfim, tenho a vidinha espalhada por Lisboa e linha (até ver). Solução? O meu stress na cozinha: claras em castelo a mão. O cão pode ser o melhor amigo do Homem, a batedeira é muitas vezes a minha (nunca fiz a minha tarte de chocolate e natas sem ela, NUNCA bati claras sem ela). Mesmo assim, challenge accepted, já não tenho tempo para ir buscar hastes, fazer bolo, prefiro o meu forno e por isso não quis ir de armas e bagagens para casa de mamãe. E pronto, estreei-me nisso hoje. Não é importante mas é. Drama 2 superado.
Agora sei que se pode viver sem batedeira. Mas eu não quero.


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Blog intervalado, semana intensa e a saga continua

Pi, 20.10.12
A segurança social continua a não me resolver nada e eu estou cansada.
Próxima pessoa que me diga que o dinheiro não é tudo, merece ficar sem emprego, sem ajudas, sem mesmo aquilo a que tem direito, e depois me dirá.
Enfim, adiante que este blog se fez para tudo um pouco mas esta parte aborrece-me demais.
Pessoas improváveis (ou sem obrigação) que estendem uma mao e tentam ajudar. Pessoas que fazem companhia.
Trabalhos para um dia mais tarde recolher frutos e algum rendimento.
Sustos com meias palavras, não confirmações, mais um fim de mês com o coração a disparar. Nunca mais quero perder um emprego. Nunca mais quero precisar de ajudas que não chegam. Direitos, mesmo.
O que me lembra o miudo de Londres. A 100km eu sei. Seja como for, percebo a mensagem. Mas são os 22 anos e o deixar o pai só a falar, acima de tudo. 2 mil libras? Dêem-me umas crocs brancas que eu vou.

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Mas como não me lembrei antes?!

Pi, 10.10.12
RebentAbolha, tenho um treinador preferido, sim!
Estou em contra relogio para um almoco, mas vou no metro, posso escrever.
Então eu não pensei em Walter Zenga porquê? Sempre a dormir...
Um dos motivos pode ser porque o rapaz tem clube, pois. Parecendo que não, ser pago na Arábia (não me lembro, é num lugar assim, com deserto e petróleo) é capaz se ser confortável.
Mas gostava. Com Zenga é forte e feio, sempre teve atitude. E se não me engano foi campeão na Roménia e la por onde está.
Mas como não me lembrei desta pessoa? Um dos meus maiores idolos de adolescente. Adorava-o como guarda-redes precisamente pela atitude. Bem sei que a minha opinião risca zero, mas fica dada.
E agora voemos que há pessoas a espera.


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To Rome With Love

Pi, 09.10.12

E o "Para Roma com Amor", Para Roma Com Amor por cá? Adorei.

Dos Woody Allen na Europa foi o de que mais gostei. Podia ser por ser em Roma (e e calhar foi um bocadinho), mas há duas histórias que estão sublimes.

Não gosto de me alongar sobre filmes porque há sempre quem não tenha visto, e se eu detesto que me contem filmes e séries... Juro, poucas coisas me deixam tão azul.

Adiante, há duas histórias então, talvez por serem temas que já todos abordámos - são mesmo coisas universais como o cantar no duche e a fama instantânea - e levados ao extremo, têm um resultado muito divertido mesmo.

Gosto de elencos, sou de nomes e actores - assumo tudo - e este tem muitos. E o Woody Allen entra, o que é sempre um plus. Ah, que ele faz dele e assim. E então? Não é por isso que quem vê Woody Allen vê Woody Allen? É pois. Se não é, devia.

Vão ver vão, que é giro e bem disposto.

Das melgas

Pi, 08.10.12

Nas noites em que não estava frio nenhum foi certinho ter uma melga no quarto. Exagero, não terá sido em todas, mas uma ou outra.

O pior de ter uma melga no quarto é aquele "zZzzzZZZZZzzz!" em volta da cabeça. Aicanervus!

Assim que oiço, ligo a luz e fico de plantão a ver se a apanho. Só descanso quando a mato. Lamento, estes bichos mato.

E de noite, quando estupidifico de sono, é tudo muito mais absurdo. Imagino que as melgas são inteligente e pousarem nas grades pretas da minha cama é propositado e pensado "ela aqui não me vê". Mas vejo, bicha estúpida, essas patas longas não enganam ninguém. 

Um dia destes apanhei uma na parede (branca) e antes de lhe acertar, ver o meu rico sangue ali espalhado e limpar tudo antes de me voltar a deitar, vi-lhe as asas. Tinham pintas! Nunca tinha visto. As vossas melgas também são sarapintadas? 

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