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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Ontem no comboio

Pi, 27.11.12
Pelas 15h, 16h. Um suprimido, o seguinte naturalmente cheio. No banco a minha frente, de costas para mim está um senhor que não vê, não na totalidade, mas precisa do auxilio da gravação que indica as estações, e que no caso nem está a funcionar.
Pede ajuda a quem partilha o banco de 4 com ele. As pessoas saem antes da sua paragem (eu também) e uma senhora sugere "mas dizemos-lhe quando sairmos e o senhor conta duas a partir dessa". O que me pareceu sensato e simples. Mas a miuda ao lado, tao solicita quanto pouco inteligente gritou com o apoio de uma amiga "mas o senhor não vê! E aquilo não está a dar! Quando eu sair peço a alguém que o ajude" e virava-se para ele acalmando-o (que sempre esteve calmo) "Não se preocupe, eu peço a alguém". A senhora ainda repetiu calmamente o que queria dizer, mas a sugestão continuou a não ser aprovada. No meio disto, o homem meio perdido, só dizia que a voz não funcionava.
Mas como a esperteza saloia tarda mas não falha, nem dois minutos depois disto, a amiga da censora-mor lembrou-se: "mas podemos dizer ao senhor quando sairmos, e ele conta as que faltam a partir daí" e eu e a senhora que tinha sugerido isto trocamos um olhar entre o "pamordeus, não há pachorra" e o "ah... Que inteligente que ela é...".
Nada feito, a outra manteve o discurso, desta vez arrastado como se o homem não a ouvisse "o senhor não vêêê... E aquilo não está a daaar... Eu já peeeeeço...". E pediu, claro, e bem. O senhor ficou acompanhado e encaminhado, não vos preocupeis.



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A bimby ao serviço da toca

Pi, 25.11.12

Fui buscá-la na 5ª feira. Traz borracha nova e oferecida na tampa (a minha estava miserável), e placa electrónica mudada (soa mais caro, não é? e foi). Voltou a já a pus a uso para um creme de alho francês, batido de banana ao lanche de hoje e salsichas frescas, arroz e lombarda com base neste arroz com salsichas frescas.

O que fiz diferente:  cozi a couve previamente no cesto da bimby, só para garantir que ficava bem cozida mas isto sou eu que não gosto muito de legumes meio crus (excepção da cenoura-que-se-roi), e usei a água onde a cozi para o arroz. Deixei a couve no cesto até à altura de colocar também as salsichas. No fim, misturei tudo. Mu-e-da-bom.

 

Funciona, e recomenda-se. Já não verte (lá, está, a borracha...) nem dança. E acende!

De repente tudo muda

Pi, 25.11.12

A segurança social lá cumpriu ao fim de 5 meses e a bimby voltou a casa. Podiam não estar relacionados os factos, mas até estão.

Era isto. Fiz tanto post dramático de tudo que tinha de cá deixar o final. Já nem sei se descrevi a última ida à segurança social, com o drama e tudo. Valeu bem a pena lá ir e não ficar em casa, reclame-se sempre que for preciso é o que é.

Tive de me expor um bocadinho mais do que qualquer pessoa deseja, mas foi por uma boa -8ou pelo menos justa) causa. tudo porque a senhora que me atendeu achou muito mal eu ter data marcada no Areeiro e estar ali a tirar vez a alguém. Sucede que me assustaram em setembro, tiraram-me o chão em outubro, não ía deixar que me matassem do coração em novembro. E disse-lho "a esta altura, vou a todo o lado. São 4 meses, percebe?" e sim, disse um "percebe" bem irritante. Lá se comoveu e ligou para onde tinha de ligar. No dia seguinte estava resolvido. Valeu ou não a pena lá ter ido? Para mais, o dia que eu tinha marcado para o Areeiro já era depois do processamento de pagamentos, portanto arriscava-me a não receber também em novembro, seria o fim. O cúmulo foi tudo se atrasar por uma data mal introduzida e teimarem comigo que a minha empresa é que o tinha feito mal. Não foi. Mas já passou o pior, adiante.

A suivre, a bimby volta à toca. 

Então e a bimby? Ah pois, a bimby!

Pi, 17.11.12
Ainda não me habituei a ausência dela porque também não tenho tudo o que a substitui. Mas o fim disto está próximo.
Deixaram-me mensagem com o orçamento. Não será barato, mas não ultrapassa as minhas expectativas, felizmente. Segunda já ligo de volta a ordenar: arranje-se.
Entretanto vou alindar-lhe o lugar para a receber de volta. Sim, mi amarro em minha bimby, faço muitas sopas nela, não só sobremesas. E o meu arroz de enchidos! Céus, que saudades.
E é este o ponto de situação no drama bimby. Next!



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Tendo um bocadinho mais com que maçar

Pi, 08.11.12
E a caminho de mais um jogo-ai-que-dor-por-onde-isto-vai-senhores-que-eu-ainda-choro-com-bola-e-achei-que-isso-nao-me-voltava-a-acontecer do meu clube, aproveito este tempo morto para um assunto não mais importante.
Isabel Jonet não disse nada que não saibamos. Há prioridades trocadas em lares portugueses? Há. Houve pessoas a viver acima das suas possibilidades? Houve e há, certamente. É preciso ser deprimente e tão gráfica com copos de dentes, bifes-tantos-nao-pode-ser!, e pais a passar fome? Não sei. Para mim não era necessário, acredito que haja casas em que as coisas se passem assim e seja preciso um desenho. Eu já estou assustada com a nossa futura realidade há algum tempo, e os filhos dos meus amigos lavam os dentes com um copo, não deixam agua a correr. Também não comemos bifes todos os dias, por isso não sei onde vou cortar. Sei, mas isso não importa agora. Não preciso de Jonet, preciso de um travão nisto.
E claro, há sempre reacções acaloradas. E como de calor do momento que são, não se valorizam. Depois há o que é tipicamente português: brincamos. Brincamos aos bifes e ao rock, ao nestum e aos pais magrinhos de anafados filhos rockeiros. Mas é só isso. Tudo da boca para fora - não querendo aludir ao desperdício numa altura destas com a expressão.
Estas porcaria vai mesmo cair-nos em cima e aí logo se vê. Somos assim.

Agora tenho mais em que pensar. No Insua, por exemplo.

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Muffins

Pi, 07.11.12

  

 

 

Retomando aqui o blog enquanto "janto" uns muffins de fiambre, cogumelos e alho francês. 

 

Foi tudo um bocadinho a olho, já que estou sem bimby, logo, sem balança porque não tenho outra. Mas usei o copo da mesma. Assim:

  • cerca de 300gr de farinha
  • uma colher de chá de fermento
  • cerca de  200gr de queijo da ilha já ralado (o original é com cheddar mas isso não há aqui ao pé)
  • 200 ml de leite 
  • 150 gr fiambre
  • um ovo
  • alho francês
  • cogumelos 

Juntei a farinha, o fermento e o queijo numa tigela e misturei.

Bati o ovo no leite e juntei à mistura da farinha. Misturei tudo.

Juntei o alho francês, o fiambre e os cogumelos.

Forrei as formas de cupcake com papel vegetal e foi ao forno 30 minutos a 200º.

E já tá. Mueda bons.

Blond, James blond

Pi, 03.11.12

Assumo tudo: só comecei a ver James Bond desde que é loiro Daniel Craig.

Não sou uma fã da saga, não sei momentos de filmes, passagens, sei vagamente personagens. Não me sinto habilitada a falar de 007, portanto. 

(Eu sei, que ando cá a fazer, não é? Paciência.)

Mas vou ver o novo. É Daniel Craig, estou lá. Consta que é o melhor (James Bond) dele apesar de ser mais um filme de acção que um Bond, e eu oiço ou leio isto e penso que vou perceber. Coisas minhas, não estou no clube, sinto-me fora do assunto. Se o assunto se desviar do clube, entendo tudo. Manias.

 

Por mascara nestas pestanas mazé, quero estar à altura.