Da vida de Pi... nilla.
Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases.
Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.
Da vida de Pi... nilla.
Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases.
Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.
Invista-se nisso desde pequenos, ensinem-se crianças a ler A2, B6 mesmo que seja sempre água. A médio longo prazo evitaremos cidadãos perdidos a procura da mesa de voto e melhor, a achar o seu lugar no cinema e salas de espectáculo num ápice. A comunidade, pelo menos a que o sabe fazer bem, agradece. Enviado a partir do meu smartphone BlackBerry® www.blackberry.com
Ontem pelo twitter falou-se em Gun. Meu Deus, Gun... gostava imenso pelos meus 16, 17 anos. Andei a ver e gostava muito de "Only One" e "Better Days" entre outras. Apesar de precisar de recordar as músicas, Gun marcou decididamente a minha adolescência, ninguém tem culpa que eu tenha muita memória para umas coisas e quase zero para outras.
Por causa de Gun lembrei-me de Candlebox, não que tivessem a ver uns com os outros, eu é que ouvi todos pela mesma altura. Conheci Candlebox em casa da minha amiga T. Passámos alguns fins de tarde a jogar Trivial Pursuit e a ouvir o primeiro album de Candlebox. Depois disso, não os voltei a ouvir. Não faz mal, esse é que foi o do meu coração.
E a propósito de discos-que-conheci-em-casa-da-T-e-me-hão-de-lembrar-para-sempre-dela, Live também fez parte das nossas tertúlias entre os 16 e os 20 anos. Ainda somos amigas, muito, mas já não ouvimos música enquanto jogamos trivial e a mãe da T nos prepara bolo para o lanche.
Live, ouvimos muito o Throwing Copper, do qual I Alone e Lightning Crashes eram as minhas preferidas. Ou seria o Selling the Drama? Ou estarei já a influenciar a adolescente que fui com a adulta que sou? Não sei, deixemos assim.
E last but not least, acho que por essa altura também ouviamos o Cracked Rear View dos Hootie and The Blowfish intensamente. Mas este ainda tenho. E gosto muito dele, foi a minha banda sonora para dramas pessoais durante muito tempo. Sim, sempre fiz de tudo uma Disney World, deixem-me. A hidden track "Goodbye" arrasava com os meus desgostos em allstars e polos por cima de camisas fofinhas.
- Sim, vamos ao cinema, o Ryan está às vinte para as seis.
- Boa, até logo então.
Topo cinema de praticamente todo o género por isso "o Ryan" mesmo não me dizendo logo de quem falávamos, soou-me bem. Mas claro, fiquei a pensar em que Ryan. "Mas eu não estou a ver Ryans assim de repente..." (agora são só mil, mais só os Seth). Estive quase a fazer uma intensiva (not really) busca para saber qual, quando... O Gosling, tinha de ser o Gosling! Penso sempre no menos óbvio, sempre.
É isto, hoje vejo The Place Beyond the Pines (Como um Trovão, por cá) com não só Ryan Gosling como Bradley Cooper. Não se pode pedir muito mais. Melhor só ver o filme de Xuz novas talvez. Levo as antigas e já está bom.
Falando em Bradley Cooper, não há vez que o veja que não pense que podia fazer de irmão do Ralph Fiennes, mais que o próprio Joseph. São estas coisas que me ocupam a mente, sim. O blog é meu e se eu não puder cá deixar as cascatas de ideias que se me atropelam na cabeça, não sei.
Hum? Ah sim, sim, a Eva Mendes 'ma granda estampa, linda, linda de morrer, também entra, pois. Não, não foi neste que se conheceram. Who cares? Maravilhosa, juro. Bof.
É quase diária a frequência com que ouço "eu não tenho facebooks nem nada dessas coisas" e não que fosse preciso o resto, o tom diz tudo, mas o argumento é que se gosta de ver as pessoas, do beijo e do abraço reais, das conversas e o calor humano. Segue momento eloquente: ai opa mas quem diz que uma coisa subsitui as outras? Fico azul, é como quando me diziam que não queriam bimby porque "gosto/sei cozinhar", e eu ficava a pensar se me estavam a dizer que eu sem bimby não o sei fazer. Estavam, mas isso era-me igual, sei o que sei. Mas esta mania de argumentar logo o não ter as coisas (ou o ter, vale o mesmo) é deveras redutora. Escondem-se nos argumentos para quê? Calma, ninguem vos vai aparecer de bimby a tira-colo ou facebook criado a menos que queiram. Respirem fundo e abracem uma bimby com facebook. Ou façam likes lá em casa. Enviado a partir do meu smartphone BlackBerry® www.blackberry.com
O dvd do Caçador estava na caixa do Básico, o V da primeira temporada de Rome na caixa do I da segunda, e todos os outros no lugar certo. Goodfellas estava intacto mas pode ser porque ainda não vi a edição que comprei, e quando abri o Jarhead saltou-me o Frodo la de dentro. Entre os Senhores dos Aneis havia Little Britains. Em Casino estava um dos dvds da segunda temporada de Simpsons, havia Cabo do Medo na caixa do Unemployment dos Kaiser Chiefs, e o Achtung Baby está vazio. E é um pouco - uma amostra, juro, há muito mais mas não vos vou contar que tenho o Steel Magnolias na caixa do 7 Noivas Para 7 Irmãos - isto o caos dos meus dvds e cds. Não vou dizer "eu entendo-me assim" porque seria mentira. Eu entendo-me nalgum caos, isto é ridículo. Até porque já comecei a expandir-me: devolvi um dvd com um cd do Boss la dentro, e isso não tem graça nenhuma para quem o recebe. Ontem na busca do Ricky Gervais deparei-me com todas estas trocas, cds soltos e caixas vazias não correspondentes, o que está arrumado muitas vezes é na primeira caixa que apareceu. E nunca é na troca directa, ou seja, o Senhor dos Aneis estar no Office e vice-versa, isso nem faria sentido. Sim, porque não me entendo neste caos mas há uma lógica no processo: o que acabei de ver/ouvir fica na caixa do senhor que se segue. Enviado a partir do meu smartphone BlackBerry® www.blackberry.com
Achei que ía ver o que se vê na apresentação, ingenuamente. É um bom bocado mais que isso. Não se vá a espera de um filme de excepção, essa coisa de que um filme só é bom quando nos explode o cérebro não é para mim. Gosto de um filme que me entretenha. Mas "O Mordomo" não é só isso. Surpreendem-me sempre imagens de arquivo que nunca vi (no Milk marcaram-me mais as imagens de gays a serem presos em São Francisco que propriamente o enredo), que muitas vezes não foram vistas até serem postas num filme anunciando "sim, vejam, já fizemos figuras destas". O Mordomo tem uma mistura de Mississipi Burning e por mais que me custe, um pouco de Forrest Gump. Mais pela passagem por figuras e momentos históricos do que outra coisa. O forte do filme é mesmo o elenco: de Forrest Whitaker a Alan Rickman, Lenny Kravitz e Oprah a fazer uma perninha, o espectacularmente generoso Liev Shrieber, uma Jane Nancy Reagan Fonda irrepreensível. Se é para oscar, pela agitação até vejo isso acontecer, não é deslumbrante ou mindblowing, mas gostei muito. Vão ver vão. Enviado a partir do meu smartphone BlackBerry® www.blackberry.com
Há um clube, um núcleo, um mundo que só alguns partilham. Um clube mudo, unido por esse reflexo da selva que é o metro. Há desportos em que a personalidade de cada pessoa sobressai ou se revela. No metro é igual. No metro há varias modalidades de entrar, de sair, de passar nos torniquetes, de utilização de corredores, gares e carruagens. E cada pessoa pode praticar todas elas. Não deve porem, algumas. Fica aqui uma delas, que isto é assunto que nunca esgota. Há o numero: o daqui eu não saio, daqui ninguem me tira. Quem quer sair tem de sair, quem quer entrar, quer faze-lo antes de mais ninguém. Já sei, não somos todos assim, mas todos assistimos a isto. Entre os que se plantam a porta e nem entram (porque quem sai já se pos em posição para o fazer, na porta precisamente - calha dar-se o azar que todos usamos a porta para o efeito sair/entrar), gosto muito da senhora que faz um ar "estou muito compenetrada do meu dia, no meu pilates que ainda hoje não fiz, sou tao zen... DEIXEM-ME sentar!" E não se mexe um milimetro da frente da porta a não ser para furar e correr e sentar-se. Dica: se deixarmos sair, temos mais espaço para depois de entrarmos. Eu sei que nenhum de nós o faz, eu sei. Mas podemos passar palavra. Eu já comecei: rosno um "mas podemos sair?". Se estou para entrar aguardo ao lado da porta. Parece fácil. Enviado a partir do meu smartphone BlackBerry® www.blackberry.com
Estava no icq na conversa, a ler "um avião foi contra o wtc. Depois vejo melhor, isto vai fazer correr muita tinta." Levantei-me e plantei-me em frente a tv. O resto do dia foi a digerir não o que ia ser, sabia lá eu, mas como? Porquê? Não foi só isto. Iam-me passando pela cabeça uns "é que foi em cheio" e "isto foi de filme, nem hollywood se lembrava". Pronto, já disse. Isto foi no dia. De lá para cá vi tudo o que são documentários e testemunhos. Mórbida, eu, sim. Só não vejo os da teoria da conspiração, não tragam esses se me visitarem. E sim, sim, mudou tudo, não voltámos a ser quem fomos e isso. Dessa parte ainda gosto menos. Enviado a partir do meu smartphone BlackBerry® www.blackberry.com