Ia contar uma coisa mas agora digo isto
Pi, 09.09.14
Eu tenho ali nos rascunhos um post sobre um estampado floral numa camisola que a um amiga fica a matar, e a uma pessoa que vi hoje no caminho ficava a coisa mais pirosinha do mundo. Está nos rascunhos à espera de maior comicidade, que só me saiu no início (dizia assim: "A camisola é navy - ainda digo azul escuro mas o corrector insiste" hilariante, eu sei). Adiante. Vim tomar um café e constato logo duas coisas. Sou assim, os hábitos dos outros alimentam-me a mente e a escrita (não é um bocadinho isso, escrever? Tenho para mim que sim). Mas passemos à primeira constatação: na tv, num dia programas da manhã, a legenda "Leonor tem uma cicatriz no queixo desde os nove anos". O tema deve ser cicatrizes, claro, mas a legenda assim solta, sem som, é só isto. Olho para a Leonor e não avisto a dita. Preciso de óculos, e não é de hoje. De qualquer forma não há um queixo deformado, nem sequer diferente dos outros. Segunda constatação. A umas mesas de distância, um grupo veio também à pausa da manhã. Quando se vão embora a mesa fica vazia, uma ou outra cadeiras por arrumar: já dominanos esta coisa do levantar o próprio tabuleiro, mas a ancestral tarefa de arrumar a cadeira continua a pertencer só aos mais sábios e civilizados.
Enviado de Samsung Mobile
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