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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

van Basten. 50 anos hoje.

Pi, 31.10.14

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Isto ninguém acredita. Nem quem me conhece. Talvez só quem me conhecia já na altura. Marco van Basten, 50 anos hoje, era o meu preferido de todos, todos. À frente de um batalhão de italianos e tudo, assim mesmo. Havia o Vialli logo ali muito pertinho, o Maldini, o Baggio, o Zenga, mas o van Basten era o van Basten. Era elegante, era frio, era implacável e marcava de todo o lado e de todas as maneiras. Era assim que o via e adorava.

Não vou maçar com o golo da Holanda em 88 (que é fabuloso), não é preciso. Para quem não o viu, há um jogo, um Milan - Goteborg  de 92 (a única imagem que encontro é mázinha, mas dá para ver) em que 4 golos mostram na perfeição quem foi van Basten, nunca me esqueci deste jogo. São 4 golos para todos os gostos: um em desequilíbrio, um penalty... e é ver os outros dois, não vou estragar tudo a contar.
 
Vou rever e voltar a ter 15 anos, e um poster de Marco van Basten (outro o Milan 92/93 e ainda um de Koeman, vá) na cabeceira da cama.
 
Augurizinhos, maior de sempre!

8 anos de J

Pi, 21.10.14

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Ai Bolota, que este dia está ao tropeção. Foi a greve, foi o amuo, foi o caminho, e o trabalho, e agora ali à mesa de almoço escrevi-te isto assim também ma bequinha na bisga. Achas que 21 de outubro está destinado a ser assim, tudo a correr? Se calhar sim, pois é. 

Este dia é teu, reivindicaste-o para ti. Eras esperado mais tarde, para 31. Estiveste marcado para 26 parece-me, para chegares calma e ordeiramente. Calma e ordeiramente, tu... Não, dia 21 estava bem para ti e vieste conhecer o mundo nesta data (muito querida a partir aí). E foi o que fizeste desde então, reclamas o teu espaço e tempo, foste o mais novo até há um ano e pouco e isso nunca te atrapalhou. És um charminho reivindicativo e refilão, e um charminho muito meiguinho também.
 
Reclamavas até há pouco tempo já não te chamar "Bolotinha". És e serás sempre o meu Bolota. O que eu acho que não sabes é que além de Bolota/Bolotinha foste "Bolinha", "Bola", "Boloni", "Laszlo" todos derivados uns dos outros. Também não é importante, o tempo passa a correr e um pequeno furacão como tu não tem tempo a perder. 
 
Felizes 8 anos, Bolota meu. 

Só uma teoria. Ainda a Jessica

Pi, 15.10.14

O problema não são as gordas. Não são as magras. O problema é, como sempre, estarem mal resolvidas. O problema são os preconceitos, o não conseguirem mostrar pele por ideias pré-concebidas ou não receberem um elogio ou piropo de vez em quando. Mesmo que o recebessem não saberiam o que fazer com ele, ficariam trapalhonas com ele nas mãos como quando o telemóvel quase se nos escapa, quase quase, mas afinal não chega a cair. O problema é também, admito, a convenção à escala mundial, de que o magro é que é perfeito. Mas isso é secundário perto da mesquinhez das pessoas.

O problema é quando há muito elogio a alguém, tanto piropo que quase as ensurdece e não conseguem ficar indiferentes. São ciumeiras e eu percebo alguma coisa de ciumeiras. Mas dessas não tenho, não é o meu mundo mesmo. É nessa altura, em que alguém está a ter toda a atenção, que saem os "mas ela até é gorda", "olha para aquela celulite". E uma pessoa olha e olha e pensa que ou precisa de óculos ou não estamos a ver a mesma coisa.
Pessoas gordas bem resolvidas, e eu sei do que falo, não olham para Jessicas Athaydes a apontar defeitos, a esfera é outra, não pairamos no mesmo planeta, portanto não venham com "as gordas" que até podemos ser, mas não somos todas iguais. 
Dá vontade de rir, não fosse triste ver mulheres assim umas contra as outras por motivos idiotas, apontarem algum defeito à fotografia que vi. Dispam-se, vistam-se como quiserem, vivam um bocadinho, comam só alface se assim o entenderem, e acima de tudo não chateiem.

O polegar oponível não é suficientemente celebrado

Pi, 14.10.14

Não é de sms que falo, já sei que a geração do polegar está aí. Falo do primeiro polegar oponível, o que nos distingue dos outros animais. Mesmo dos primatas. Somos os maiores numa coisa: o nosso polegar é o mais oponível. Hã? Grande pintarola, somos os-do-dedo-gordo-maior-do-mundo. Olé!

Guardo os meus apontamentos de Pré-História, porque me divertiram. Tem-se mais facilidade em fixar o que nos agrada, não é? Pelo menos comigo sempre foi assim. E em Pré-História do que gostei mais foi a evolução do Homem. Mais, de vez em quando releio estas coisas. Cá vai uma parte: “A palma da mão foi ficando mais curta, ao mesmo tempo que os dedos iam aumentando em tamanho e agilidade. O polegar humano é extremamente desenvolvido e é o mais oponível de todos os primatas. Esta agilidade e oponibilidade dos dedos, para além da sua sensibilidade, permitem ao Homem realizar movimentos de precisão.” Nice, hum? Novidade nenhuma, bem sei, mas gosto de recordar estes pequenos grandes triunfos do Homem. Pensar “Ena, é verdade!” e imaginar o mundo sem polegares oponíveis. Não, o polegar não é suficientemente celebrado.

Nem os 360º do braço, já que aqui estamos. Ou o alargamento da planta do pé. Ah, pára tudo! Segue informação importante, quase vital: sim, diz-se planta do pé, não é a sola. Sola, é dos sapatos. Pé, planta. Sapato, sola. Já ouvimos qualquer coisa do género, verdade? Adiante.

E pronto, com tanto dia mundial, havia de haver o dia do conceito de “mão triunfante”, that’s all I’m sayin’. E não me refiro a punhos erguidos, socialismo e quejandos. Isto é uma coisa nossa, de todos. Mas claro, viraria gathering pseudo-hippie, ou festa exclusiva, para quem lança a moda do acepipe, e isso também não teria graça nenhuma. Fica um post, vá.

Written by Marta Novembro 20, 2010 at 6:35 pm

Então e a bimby? Ah pois, a bimby!

Pi, 13.10.14

Deixemos aqui que entre screenshot, evernote e marcadores nunca sei onde deixo as receitas que vi ou usei.  Para não andar com massa e arroz atrás faço mais legumes, mas já sei como sou, gosto mas canso-me, por isso decidi variar. Tinha cenouras e meia couve lombarda, fiz uma espécie de puré. Fica a receita para não me esquecer de quantidades.

300g de cenoura

1/2 lombardo (a minha couve era pequena) 

120g de leite 

Uma colher de sobremesa de manteiga ou margarina 

Sal qb

Noz moscada opcional 

Deitar cenouras, couve, sal e leite no copo. Se ficar muito cheio dar uns golpes no turbo. 

Cozer 25 minutos à temperatura 90,  velocidade 1.

No fim se o líquido estiver em excesso (vai acontecer certamente se os legumes forem congelados) retirar e reservar.

Juntar meia colher de manteiga e triturar na velocidade 4/5 por um minuto. 

Com a espátula remover o que ficou nas paredes do copo e juntar ao resto. 

Juntar líquido se necessário e a manteiga restante, e se for caso disso,  a noz moscada.

Voltar a triturar um minuto na velocidade 4 ou 5.

Nota: para puré cremoso a velocidade para triturar será a 7, ou seguir a receita do puré de batata do livro base.  O meu ficou propositadamente com textura, a sentir-se a couve e a cenoura, porque também gosto assim.  Quando testar o puré actualizo o post. Isto se não me esquecer entretanto onde o deixei.  Enviado de Samsung Mobile

Dez anos de D.

Pi, 13.10.14

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Faz hoje dez anos. Começou o mês passado o 5º ano. Estávamos em 2004 e eu recebi a chamada do pai "já podes por no msn que és madrinha do D".

O D aos dez anos é um menino inteligente, simpático, dado, tem uns laivos de sarcasmo ao mesmo tempo que é ingénuo qb, é vivaço e também fica no seu canto a jogar ou a ler se lhe apetecer. Não é um espertalhão sempre pronto para a próxima marosca, na mesma medida em que também não é um santo. Eu sou suspeita no que toca a falar do D, não que o veja como o anjo perfeito - quem acha graça a isso? - mas até nos defeitos vejo alguma graça.

Tem sido giro ultimamente saber como lida com os sucessos e hipotéticos insucessos na escola. Começou há um tempo a perceber que é bom aluno e faz uns malabarismos psicológicos com isso. Mas o brio acabará por falar sempre mais alto, estou certa.

Parabéns, D querido.

Import Export

Pi, 12.10.14

Trandando de trazer para cá os posts de outro lado. Um de cada vez, num relançamento descarado mas - juro - imensamente sincero. Só vêm os de que mais gostar. Prometo.

Mais aspas a granel

Pi, 08.10.14

Apanhei esta há uns meses. Aqui há todo um puzzle que não leva a lado nenhum.  A primeira ainda posso perceber, mas optaria por um itálico talvez.  Agora aquele "a", que é aquilo? É que mesmo que imagine (impossível não o fazer) alguém a fazer aspas com os dedos, não consigo levar a sério "a" taça. Suponho que a ideia fosse destacar o valor da taça para o Rio Ave mas nesse caso usa-se um A, digo eu. E mesmo assim passava a ideia errada, eu se fosse a taça da liga amuava logo. Ou atirava a medalha ao chão.  Cansa-me muito, esta coisa das aspas.  Enviado de Samsung Mobile

Pelas aspas

Pi, 08.10.14

Há um abuso no uso das aspas que está a ficar descontrolado.  O acordo ortográfico pode não ser a coisa mais divertida do mundo, mas não está errado. Mesmo assim há resistências,  cada um sabe de si. 

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