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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

O Cecil

Pi, 29.07.15

O Patrick diz que estamos a exagerar com isto da morte de um leão. Nós, sociedade. Eu não sei se o percebo, ele também foi parco em palavras. Já se sabe que quando muita gente se manifesta sobre uma coisa, se levantam os contra, os injustiçados, os aborrecidos com tudo isto.

Já o Gervais diz que não pode ser a emoção de disparar porque para esse efeito há alvos inanimados que servem bem. É mesmo pelo prazer de matar.

Cada um pensa o que quiser, a mim chateou isto, pronto. Também me indignam abusos a indefesos, pais, mães e filhos que se matam uns aos outros. Acontece que isto da indignação é como o amor pelos filhos: dá sempre para mais um. Eu já dispenso os detalhes, ler que "pensei que era legal" ou "não sabia que era um leão famoso" são coisas que só servem para me dar a volta ao estômago e ter muita muita pena de não poder meter os dedinhos daquele grande querido num torno até lhos esmagar todos bem esmagados.

Nos últimos meses, pelas redes sociais, vão aparecendo imagens de caçadores destes ao lado de girafas, elefantes e outros, acabados de caçar. E eles pousam, triunfantes. É no mínimo incomodo e chocante até. Do meu lado não é tanto a morte de Cecil que devemos prolongar. Morreu e foi uma estupidez, facto. O que não deve ser esquecido é que há seres humanos que acham que estão sós no mundo, e pior, com a razão do seu lado. Isto é assustador. Não é tanto o ir caçar leões, ou não é só. É quem faz isto não respeitar nada. Esta riquezinha achou giro ir à caça grossa e ilegal. Há quem adquira um carro desportivo, ele caçou um leão de juba negra. É parecido.

 

Sim sim, do meu Wiko JIMMY

Vamos nós falar de maminhas. Ou da roupa delas

Pi, 28.07.15

Só leio disparates e mentiras sobre maminhas e soutiens. É muito simples: são grandes? Então precisam de um bom apoio nas costas (e com bom não falo de costas de natação ou gola alta), que não vai subir ou desandar fazendo aquela inclinação ridícula de soutien quase no pescoço e peito quase no umbigo, precisam de alças fortes (e com fortes não quero dizer grossas e sinistras) e bem ajustadas, e a copa certa.

"Ah mas eu nunca soube a minha copa". Pois não, porque se cresceram como eu em Portugal, cresceram a achar que a copa maior de todas, a que devia ser digna de uma Samantha Fox era a DD. Newsflash: não era. Há mais letras, pelo menos o triplo de letras para copas. Mas nas lojas mais comuns em Portugal já era muito achar-se um D ou um DD. Felizmente isso mudou, embora ainda se pague bem para andar composta e com tudo à medida.

Onde ia eu? Ah pois, o DD era o limite, pelo menos para o geral de nós. E isso a que levava?  A que meninas e senhoras fugissem desse tamanho, "que horror, não quero vestir o maior" e quem não podia fugir à grande realidade pensar que devia ser de outro planeta, uma vez que "o maior não me serve! Depressa, para a nave-mãe!".

Resumindo: maminhas grandes? Bom suporte all around: costas, alças (também existem cai-cais para nós, pasmai!) e copas certas. A ideia é que peso nenhum fique sobre a copa, esta dá a forma desejada ao decote ou à roupa por cima. E já estou a revelar tudo. Para maminhas mais pequenas imagino que tudo isto seja importante também, uma vez que no fim a postura é a grande beneficiada.

O meu conselho, não sendo sumidade nenhuma, é que experimentem, deixem-se aconselhar e vejam com os vossos próprios olhos a diferença. É da noite para o dia.

Sim, sim,  do meu Wiko JIMMY

Pela praia um dia destes

Pi, 24.07.15

Estavam trinta-e-mais-de-cinco graus a água do mar um caldo. O dia de praia perfeito para tanta gente.

Um grupo de nórdicos e suas crianças ocupavam grande parte das  cadeiras e colmos. Iam à água em bando ou em grupos de dois ou três, sem dramas. O mar estava um caldo tranquilo e as crianças entravam e saíam na maior. Todos loiros, todos bronzeados. O cenário perfeito, o ideal de verão. Acho mesmo que estes seres me são postos à frente para me enervar.

Os irlandeses. O pai nadou até se perder de vista - juro -  e voltou. A mãe pediu que avisassem o  nadador salvador "he's alright". O homem regressou, conversaram, trocaram impressões civilizadas sobre o mar e a natação. Despediram-se com um aperto de mão e,  pais, avós e os quatro miúdos continuaram o dia de praia portuguesa.

A família portuguesa, branca como a cal chega às cinco da tarde. Pai, mãe, dois filhos, um casal amigo. A mãe sentencia: - está gelada - faz fundão. Olha aqui, faz fundão - em Monte Gordo é que é bom. Fim.

 

Nem pombos há na praia hoje

Pi, 06.07.15

Seria este o nome de um livro meu. Um conto sem nada a ver com praia nem pombos, mas com uma passagem lá para o terceiro quarto do livro onde vagamente se perceberia que um dia de praia sem pombos está próximo do paraíso. Ou seria uma metáfora para catástrofes. Não! Uma private joke de toda uma família.

Por hoje é literal, estou num dia de folga, e foi uma constatação minha. Praia, mar caldo, calor bom, brisa quentinha. Numa praia onde os pombos insistem em aparecer, mas hoje não se avista um único. E isto pode ser estar próximo do paraíso, facto.

Sim, sim foi do Wiko JIMMY

O muuuun...do sabe que

Pi, 01.07.15

Pluteu (como diz o Dinis) amor... eu sou doente 

 

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Não sei se o mundo sabe, não é importante. Tu sabes e eu sei. 

Tu sabes que não estou sempre de olhos postos em ti, não sei tudo, não acompanho todos. Sou assim. 

Não te escrevo juras de amor, promessas inflamadas, e outros. Não somos assim. Eu e tu, digo. 

Sabes que me distraio às vezes mas estou sempre aqui.

109 para 38, com 23 de sócia. Juntos mazé. 

Sporting

Só assim.