O Twitter faz dez anos, vivó twitter
Eu só o descobri já ele tinha três, mas nada estava perdido. Houve um boom em 2009, e eu entrei nesse. Desde aí, não saí mais.
Do twitter ou se gosta ou não se gosta, e não há drama com isso. Eu e o Twitter estamos talhados um para o outro, não tenho quaisquer dúvidas. O Twitter era o encaixe que faltava ao meu cérebro, é o buraco onde posso gritar o que me vai na cabeça, sem ter de ter um motivo para isso. Deliro, divago, baralho e volto a dar. Saltito, rio, cantarolo e disparato.
Toda a minha vida de estudante ouvi professores falarem sobre a minha capacidade de síntese (nem todos eram fãs), e o Twitter pede-me que feche uma ideia em 140 caracteres. É perfeito.
Os serões no Twitter são ímpares, o humor é impagável, até às indignações são divertidas. De vez em quando a minha timeline vira aldeia do Astérix, tudo ao bofetão. Conhecemos gostos, manias, termos uns dos outros, quando damos conta já nos conhecemos já anos. Há coisas ditas no Twitter muitas vezes não ditas a amigos. Em sete anos já conheci algumas pessoas do twitter, e estar com alguém dali, é na despedida dizer "então até já".
Fora do twitter dou por mim muitas vezes a dizer "uns amigos falavam no outro dia de..." porque dizer "no Twitter" não diz tudo. Já nem é o não saber explicar, sei bem o que é para mim, é o Twitter ser mais do que "um sitio onde li".
O lado menos bom: já houve alterações de 2009 para cá, fala-se de mais que hão-de vir. Só queria que não estragassem o Twitter, se eu quiser estar no Facebook estou, não preciso de duas redes sociais iguais.
Seja como for, eu e o Twitter é amor para a vida, vivemos em conchinha permanente.