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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

É um livro e tem o meu nome. Posso dizer o meu livro.

Pi, 20.04.16

Está desde hoje à venda nas livrarias e tem textos meus. Chama-se "A melhor mãe do mundo", e é um livro a pensar no dia da Mãe (dica: é já dia 1 de Maio).

Foi-me proposto fazer uns textos sobre mães e o que dizem, ou se quiserem, filhos e o que ouvem. Mas mais que isso, uma homenagem à mãe. Aceitei na hora. Eu sei, eu sei, não sou mãe. Mas sou filha, e modéstia à parte tenho sensibilidade para o tema. Além disso, eu gosto de escrever sobre o que observo, e foi o que me foi pedido. De resto, observo mães diariamente desde sempre. Estava aceite. 

Texto entregue, na ilustração fez-se magia e o livro está amoroso. É, mais que um livro, um album de memórias, com espaço para referências de mães e filhos. É divertido, juro. Não sei se já referi que dia 1 é dia da Mãe.

1507-1.jpg

Deixo um bocadinho: 

A vida no dia-a-dia é uma correria, os dias passam, as semanas voam, os filhos crescem um bocadinho todos os dias, e não se fixa tudo.
Cada família tem as suas private jokes que ficam uma vida inteira, aquele detalhe que só pais e filhos sabem e de que riem quando se lembram. Pode ser uma coisa que se dizia em bebé, pode ser uma série que se viu em família, uma palavra que uma vez saiu mal e ficou para sempre assim. É um laço só daquela casa. E a mãe guarda-o, talvez melhor que um babygrow que nunca quis dar, ou aquele desenho que ficou dentro de um livro. Nunca se vai esquecer.

E pronto, a minha palavra está na rua. A minha forma de escrever está muito ali e é agora um bocadinho mais de todos.

Hoje fui buscar alguns exemplares e mal podia esperar por ver e cheirar o meu livro. O cheiro a livro novo é sempre maravilhoso. 

*saltinhos*

(Dia 1... coiso).

Da bilheteira ou de como estou tão confusa...

Pi, 19.04.16

E não é para menos, palavrinhadonra. Sábado joga o Sporting e este é o jogo em que sócias e adeptas têm bilhetes a preços mais apelativos para qualquer lugar no estádio. Eu e a Célia fomos tratar do assunto à bilheteira, há minutos.

A Célia não tinha o cartão com ela, mas tinha o número de sócia e "tem o cartão do cidadão consigo?" Tinha sim, e então tudo bem. Ok, vamos para uma central que este jogo é igual para todas.

Eu tenho gamebox, e noutros jogos posso mudar de lugar, pagando a diferença para a bancada que quero. Tudo certo. No jogo onde o preço é igual para todas as mulheres... também. Como?! Todas pagam o mesmo a menos que tenham gamebox? Não me pareceu lógico, mas revimos os preços para não ser drástico. Vamos para uma superior então. Cá embaixo.

Momento da compra para mim é o que se segue. A senhora introduz o meu número de sócia, e a epifania dá-se: "Ah, mas é sócio mulher!". Fico muito baralhada com estas coisas. Então eu achei que de olhar para mim, e me estar a tratar por "senhora" desde o início, a senhora já tinha percebido. Afinal não, o cartão e o sistema é que sabem. Sim, sou sócio-mulher, dá para uma central de borla, como eu achei, libertando o meu lugar habitual? Dá pois, vamos a isso!

Obstáculo seguinte: "sócio B efectivo não pode vir cá para baixo". Mau, afinal não era igual para todas as sócias em todos os lugares do estádio? Aparentemente não - desta parte ainda vou saber -, vamos para uma central lá para cima então.

Entretanto não vamos nada, vamos para a central, na bancada A que somos mulheres com M, a quem toda esta trapalhice de bilheteira só deu para rir e pensar que a fila nos rogava pragas.