É um livro e tem o meu nome. Posso dizer o meu livro.
Está desde hoje à venda nas livrarias e tem textos meus. Chama-se "A melhor mãe do mundo", e é um livro a pensar no dia da Mãe (dica: é já dia 1 de Maio).
Foi-me proposto fazer uns textos sobre mães e o que dizem, ou se quiserem, filhos e o que ouvem. Mas mais que isso, uma homenagem à mãe. Aceitei na hora. Eu sei, eu sei, não sou mãe. Mas sou filha, e modéstia à parte tenho sensibilidade para o tema. Além disso, eu gosto de escrever sobre o que observo, e foi o que me foi pedido. De resto, observo mães diariamente desde sempre. Estava aceite.
Texto entregue, na ilustração fez-se magia e o livro está amoroso. É, mais que um livro, um album de memórias, com espaço para referências de mães e filhos. É divertido, juro. Não sei se já referi que dia 1 é dia da Mãe.
Deixo um bocadinho:
A vida no dia-a-dia é uma correria, os dias passam, as semanas voam, os filhos crescem um bocadinho todos os dias, e não se fixa tudo.
Cada família tem as suas private jokes que ficam uma vida inteira, aquele detalhe que só pais e filhos sabem e de que riem quando se lembram. Pode ser uma coisa que se dizia em bebé, pode ser uma série que se viu em família, uma palavra que uma vez saiu mal e ficou para sempre assim. É um laço só daquela casa. E a mãe guarda-o, talvez melhor que um babygrow que nunca quis dar, ou aquele desenho que ficou dentro de um livro. Nunca se vai esquecer.
E pronto, a minha palavra está na rua. A minha forma de escrever está muito ali e é agora um bocadinho mais de todos.
Hoje fui buscar alguns exemplares e mal podia esperar por ver e cheirar o meu livro. O cheiro a livro novo é sempre maravilhoso.
*saltinhos*
(Dia 1... coiso).