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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Pela não vulgarização das reticências

Pi, 26.05.16

Li ali, não interessa onde, (foi no Facebook, pronto) uma pessoa defender o seu discurso pontuado exclusivamente por reticências, com o argumento "é.. Para fazer... Pausas... Na conversa..."

Vamos lá a ver uma coisa: a gramática prevê pausas, chamam-se vírgulas e pontos finais. As reticências, para quem sabe ler, deixam uma ideia no ar, ou arrastam o discurso. Que ideia é esta de que são pausas? Se... Eu... Escrever um post... Assim... Isto não irrita ler?

De repente, há esta convicção de que pontuar tudo e um par de botas com três pontinhos está certo. Conta os três pontos de exclamação já, e bem, indignação. E este abuso das reticências? Ridículo, no mínimo.

Eu assumo que nem sempre ponho uma vírgula no lugar certo, se calhar faço parágrafos que podiam estar num só, mas... Esta... Coisa... Aborrecida... Das reticências... A... Fazer... Uma frase... Não, tenham paciência, mas as reticências eu sei bem quando usar.

As reticências são maravilhosas para a ironia e o sarcasmo, por exemplo. São óptimas para um flirtzinho ou uma picardia. Não as banalizem, se faz favor.

Dúvida (ou desculpa)

Pi, 02.05.16

Não me lembrar onde tenho o telefone segundos depois de o largar (em movimento), porque:

tenho um problema de memória;

alterno entre mala e bolso, e isso confunde uma pessoa;

o facto de ele ser praticamente uma extensão do meu braço e mão baralha-me o cérebro. Eu sei, é a última. Eu sei.