O Livro das Coisas Boas (by yours truly)
Verdade, este livro tem textos meus! O desafio foi lançado e eu aceitei-o. A ideia estava pensada, era preciso dar corpo - e alguma graça, sempre que possível - ao texto. Dei-lhe umas voltas, juntei umas ideias e escrevi.
Apesar de ter textos, é um livro para cada um preencher como quiser. Recortes, desenhos, palavras, cores mil ou um só tom. Massinhas, lantejoulas, bilhetes e bilhetinhos. A ideia é ficar com memórias físicas e portáteis. Ou desejos por concretizar. Pretendo começar o meu em janeiro, mas podia começar em qualquer altura.
Este livro não seria o mesmo sem as ilustrações da Lucy Pepper, é indiscutível. Imagens que dizem tudo, sem interferir com o conteúdo que cada pessoa escolher para estas páginas.
Tenho recebido opiniões e palavras simpáticas. Deixo algumas das que estão online:
Num mundo em que o digital domina as nossas vidas, a necessidade de nos desligarmos é, parece-me, cada vez maior. A minha perceção pessoal é que a vontade de voltar ao papel e à escrita à mão está em crescendo, e ainda que me agradem sobremaneira as possibilidades e facilidades que os smartphones e toda a restante tecnologia me oferecem, acho que continua a existir magia nos objetos físicos e em coisas que criamos de raiz com as nossas próprias mãos.
Há uns dias, caiu no meu colo um livrinho muito singular:
O Livro das Coisas Boas.
Achei-o um verdadeiro mimo, e tenho cá a impressão que vão haver umas certas pessoas a recebê-lo neste Natal. ;)
Flames
(...)neste livro tudo é permitido, por isso se vos apetecer desenhar, pintar, cortar, rasgar, esfregar... podem fazê-lo. Assim, este não é mais um daqueles livros onde precisará se sair de casa e ir comprar material de desenho. É um livro que agradará a um público mais vasto, de miúdos a graúdos onde escrever é a palavra de ordem.
É um livro muito especial, porque é um livro sobre nós mesmos, sobre a nossa vida, sobre o que de melhor nos aconteceu e sobre o que de melhor há em nós. Vai-nos trazer alegria e conforto e vai-nos fazer felizes, muito felizes! É um livro sobre coisas boas! E quem não precisa de coisas boas?!
Esta opinião capturou exactamente o meu objectivo ao escrever os textos do Livro das Coisas Boas. Fico contente por ter conseguido passar a ideia:
E depois há os pequenos textos a apresentar cada categoria. Sim, é provável que o mais importante seja o que quem o preenche tem para recordar. Mas há, naquelas curtas palavrinhas, uma certa insinuação de liberdade, quase como que uma compreensão sem reservas, que, além de inspirar, incentiva, pois realça o carácter pessoal e intransmissível das memórias. E assim, retira-lhe todos os julgamentos.
Ainda para guardar no próprio: o Natal está aí, e o Livro das Coisas Boas entrou no top da Fnac esta semana. *saltinhos*