Não tens de estar em todas (as redes sociais)
O Donald Trump tem posto o Twitter na ordem do dia, o que é dupla maçada. Por um lado pode encher o Twitter de rednecks, por outro dá má fama à minha rede social de eleição.
Mas não é Trump o único. É o que tem mais destaque naturalmente, mas no recreio que é o Twitter aparece de vez em quando uma alminha a achar que nos vai pôr a todos no lugar. Porquê, pergunto. O que leva alguém a criar uma conta para "eu vou lá dizer como é"? Mas como é o quê? Que ideia preconcebida terão para acharem que precisamos que nos iluminem o caminho? Caras pessoas que só ouviram ou leram os Henriques Raposo da vida falar do Twitter: criem uma conta, deixem a coisa correr e percebam se gostam ou não. Evitem rotular sem conhecer.
Sim, há discussões. Sim, há insultos. Sim, há unfollows, mutes e blocks. Há nudez a circular e há as melhores piores piadas quando há uma tragédia. E não precisa de ser uma tragédia, uma das melhores meias horas que passei no Twitter foi aquando da eleição do Papa Francisco. Foram trinta minutos de previsões e palpites hilariantes, em que não consegui parar de rir. Estão no direito de não gostar, não estão no direito de dizer que não podemos fazer qualquer destas coisas. Não maçarás o próximo devia ser mandamento.
A graça do Twitter é cada um poder dizer e fazer o que quiser, interagir ou não se assim o entender, não está excluído o sermão aos outros. É um bocadinho não perceber a coisa, mas hey, cada um segue ou bloqueia quem quer.
Se vão ao Twitter exclusivamente para corrigir quem lá está, ou tentar pôr pontos nos is que entendem que devem ser postos, estão à vontade. Mas estão também por vossa conta e risco, ninguém gosta de um bully sabichão.