Longa se torna a espera
Na névoa que cobre o rio
Lenta vem a galera
Na noite quieta de frio
A noite quieta de frio, já vai em três dias vagamente amenos (pelo menos onde estou o frio ainda é não terrível), com alguns aguaceiros. Aguardo o resultado das eleições americanas, como grande parte do mundo. Não pretendo aqui fazer análises profundas - nem o saberia fazer tão pouco -, mas gostava muito que o Trump saísse. Quatro anos depois, ainda me custa ver o desleixo em que se deixaram cair. Um ditador de trazer por casa, com a postura de chico-espero e discurso de sabichão. Imagino-o a vir à janela de manhã e decidir o disparate do dia. Mas está demorado, como sempre e é um bocadinho irritante que não tenha sido uma maioria de caras para correr com ele. Sempre estes dias longuíssimos à espera de se saber...
Nós, com canetas num cordel, sms para saber a mesa de voto, cá nos organizamos (enfim, ainda que com abstenções enormes) e temos os eleitos em três tempos. Bem sei que por lá são mais dois ou três que nós, mas como de diz por cá: isto não é sistema. Uma Junta de Freguesia dá muito jeito nestas ocasiões.
De ontem para hoje a Georgia lá se mexeu. Mas isto é muito enervante. A andar com isso, faz favor, que vem lá o fim de semana!