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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

A delícia de chocolate e eu

Pi, 02.01.14

 

A da bimby, pois. Já metade ou mais da população conhece essa iguaria que sai da bimby para o forno tempo qb para ficar uma mousse em fatias deliciosas. E para quem não conhece, é isso: um bolo de mousse. Delicioso. Simples e delicioso.

Eu tenho momentos Bridget Jones na minha vida (quem não?), mas na cozinha supero-me. Eu já fiz bolo de cenoura com sal refinado em vez de açucar, por exemplo, dei por isso antes de ir ao forno. No resto até me vou saindo bem, não há queixas e as coisas saem com o aspecto que quero geralmente. Mas não com a delícia. 

Dizia então que sou uma Bridget na cozinha, ainda que sem as bunny ears. Mas tenho de facto momentos desses, e com a delícia atinjo o impensável. Pois bem, aqui vos digo que a receita deve ser a coisa mais simples de fazer e eu de toda a vez não acertei com o resultado pretendido. Uma porque a fiz sem ter a bimby, mas eu tinha de a fazer. Ficou bolo de mousse, é certo, mas não a delicia. Outra porque cumpri o tempo de forno e ele foi demais, e uma outra ainda porque me esqueci (sim...) dela no forno já desligado e passou do ponto, claro. Bons bolos de chocolate mas eu queria a delícia, essa é que eu quero sempre.

Mas isto não é nada comparando com a última vez. Fiz tudo muito bem feitinho até à entrada para o forno. Pré-aqueci-o, forma com papel vegetal por causa da chiqueirada, mistura vertida, e tudo no forno. Dois minutos passados e começa a cheirar-me a queimado. A papel queimado. A medo, espreitei. Parte já estava como na fotografia. Tinha deixado a prateleira de cima muito em cima no dia anterior já nem sei porquê, e nem reparei. Conclusão: o papel ardia. Foi muito bonito de se ver. A delícia estava boa, depois de a socorrer das labaredas e cinzas, mas convenhamos, era escusado o efeito cénico. 

 

E é isto, momentos de comédia pura que se perdem para sempre porque e não filmo a minha vida. 

 

Delícia, não és tu, sou eu. 

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