Da rapaziada mais logo em Paris
Quando começa um Europeu ou um Mundial estou por Itália. É assim desde pelo menos 1990 e não vai mudar. Por outro lado, nunca quero que Portugal perca, naturalmente. Tenho tido a sorte de não ser chegarem a defrontar, e este ano quem chega à final é Portugal.
Gosto do Ronaldo desde sempre, nem que eu quisesse haveria como o negar. Espalhei por todo o lado o quanto gosto dele pelo menos de 2003. Na inauguração do estádio, em que, assumamos, tivemos esperança que fosse uma grande época com ele, e no dia a seguir ele estava em Manchester. Nunca deixei de o seguir.
Gosto do Quaresma desde que o vi, ainda no velhinho estádio de Alvalade, e dei por mim a pensar que tinha o tipo de atitude e ousadia que faltava à equipa do Sporting.
Gosto de quase todos os jogadores desta selecção, não vale a pena estar a justificar ou a detalhar cada um e os motivos.
O que leva a este post é que se a selecção é um grupo, se estão lá jogadores do meu clube - sabe Deus como na hora da convocatória torço tanto para não ouvir os nomes deles -, e chegaram à final, então, que seja para a vencer. Merecem eles, e quase todos os portugueses, vá.
Para mim, que há 12 anos estive no estádio na meia final do Euro 2004, que já tratava o meu ric'menine por meu ric'menine, e celebrei o golo dele como celebro todos de lá para cá, mesmo que ele não tenha a obrigação de carregar um país, e não seja só ele a selecção, espero que lhe corra muito bem a noite de hoje. E ao Quaresminha. A todos, mas estes dois estão a jogar um jogo que lhes era devido há muito tempo. É merecido.
Uma coisa é certa, não ganhando, amanhã gosto na mesma deles. Como sempre e para sempre.