Da vida de Pi... nilla.
Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases.
Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.
Da vida de Pi... nilla.
Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases.
Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.
Chega o Verão e ando de pés de fora, umas pintadas e dedos à mostra. Não sou caso único. Usar sandálias nunca me fez confusão excepto em duas situações: discotecas - mas nunca deixei de as levar - e concertos. Só recentemente não uso nos segundos. Não sendo sandálias de uso exclusivo de mulheres, eu esperaria destas maior solidariedade. Porquê, não é? Raramente o somos com estranhas, só as que nos são próximas é que estão entre as bafejadas com o sopro da virtude, para quê pensar no presunto desta que não me é nada? Pois basta terem uns sapatos fechados calçados que não querem saber. Só pode ter sido por isso que há pouco, à saída do metro, uma me deu um pontapé no calcanhar que me fez dar com o dedo grande no mocassin do rapaz à minha frente. Tinha pressa, coitada. Estávamos todos para sair, mas ela tinha de mostrar mais urgência. Não vi estrelas, se fosse o dedo pequenino tinhamos tido gritos e possível safanão a estranha pela manhã.