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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

No mesmo dia em Brescia - Stadio Mario Rigamonti

Pi, 29.12.23

O Brescia - Sampdoria começava às 16h e eu sabia que não levava muito tempo a chegar do centro ao estádio, mas fui com alguma antecedência para lá.

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Voltei ao metro e saí na estação Mompiano, a partir da qual segui os cachecóis azuis e brancos. Para chegar ao meu lugar, dei uma volta quase inteira ao estádio, o que me permitiu ver o que se passava em volta, o ambiente, os adeptos, o dia de jogo. Comprei um cachecol da equipa da casa - gosto muito da Sampdoria, mas não quis má vizinhança, um dia irei a Génova resolver isto -  e segui para o meu lugar.

O Stadio Mario Rigamonti - nome de um defesa nascido em Brescia, que morreu no desastre de Superga em 1949 - fica emoldurado por montes e colinas e tem uma capacidade para pouco mais de 16 mil pessoas.

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Tal como em Parma, a bancada que me esperava parece um andaime enorme, forte e feio visto do lado de fora, mas firme e estável para o chamado "ver a bola". Tinha escolhido um lugar a meio - meio campo e também a meio em altura -, estava no centro da central, digamos assim.

O primeiro anel tem cadeiras, mas termina num civilizado peão, onde há pessoas a coniver o jogo todo. Segue-se o meu sector, a uma altura simpática, mais com famílias e uma equipa talvez de sub-11 do Inter, de miúdos muito animados, que se juntaram a um grupo de cantava e animava as hostes daquela bancada. Acima mais uma bancada, mas o estádio não é muito alto.

Eu gosto destes estádios antigos, com algumas renovações, mas nada a ver com o futebol moderno, das primeiras ligas. Neste ainda se vê a bancada antiga por trás da nova, num dos topos.

O jogo era um Brescia - Sampdoria, da serie B italiana. Do Brescia guardo memória de Baggio lá ter passado, ao mesmo tempo que Pirlo surgia. Da Sampdoria sempre gostei muito, nem vou aqui discorrer sobre 90/91, para o post não ficar longo - além disso comprei um livro

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sobre essa época, haverá tempo para me dedicar ao assunto. Então, apesar de ter comprado um cachecol do Brescia, não estava propriamente a torcer mais por uma vitória de um ou de outro. Além disso, o treinador da Sampdoria é Pirlo (já o ano passado apanhei a equipa de Cannavaro e o seu regresso a Parma, sem querer apanho momentos muito românticos).

Ficou 3-1 para o Brescia, pelo que ganhei mas também perdi.