O polegar oponível não é suficientemente celebrado
Não é de sms que falo, já sei que a geração do polegar está aí. Falo do primeiro polegar oponível, o que nos distingue dos outros animais. Mesmo dos primatas. Somos os maiores numa coisa: o nosso polegar é o mais oponível. Hã? Grande pintarola, somos os-do-dedo-gordo-maior-do-mundo. Olé!
Guardo os meus apontamentos de Pré-História, porque me divertiram. Tem-se mais facilidade em fixar o que nos agrada, não é? Pelo menos comigo sempre foi assim. E em Pré-História do que gostei mais foi a evolução do Homem. Mais, de vez em quando releio estas coisas. Cá vai uma parte: “A palma da mão foi ficando mais curta, ao mesmo tempo que os dedos iam aumentando em tamanho e agilidade. O polegar humano é extremamente desenvolvido e é o mais oponível de todos os primatas. Esta agilidade e oponibilidade dos dedos, para além da sua sensibilidade, permitem ao Homem realizar movimentos de precisão.” Nice, hum? Novidade nenhuma, bem sei, mas gosto de recordar estes pequenos grandes triunfos do Homem. Pensar “Ena, é verdade!” e imaginar o mundo sem polegares oponíveis. Não, o polegar não é suficientemente celebrado.
Nem os 360º do braço, já que aqui estamos. Ou o alargamento da planta do pé. Ah, pára tudo! Segue informação importante, quase vital: sim, diz-se planta do pé, não é a sola. Sola, é dos sapatos. Pé, planta. Sapato, sola. Já ouvimos qualquer coisa do género, verdade? Adiante.
E pronto, com tanto dia mundial, havia de haver o dia do conceito de “mão triunfante”, that’s all I’m sayin’. E não me refiro a punhos erguidos, socialismo e quejandos. Isto é uma coisa nossa, de todos. Mas claro, viraria gathering pseudo-hippie, ou festa exclusiva, para quem lança a moda do acepipe, e isso também não teria graça nenhuma. Fica um post, vá.
Written by Marta Novembro 20, 2010 at 6:35 pm