O Robbie
Pi, 26.05.14
Eu gosto de fazer o apanhado de como chego aos dias de hoje a gostar de filmes, músicas e músicos e coisas assim. Desta feita, Robbie Williams. Foi assim: eu não era muito de Take That, mas eles também já me apanharam numa fase em que eu não tinha problemas (se é que algumas vez tive) em dizer que sabia a letras ou mesmo que gostava desta ou daquela música. Seja como for, não lhes ligava grande coisa. Depois eles acabaram e eu via os vídeos do Robbie e dos outros (Jason Orange e... Gary Barlow, isso!) e a diferença era clara: Robbie era um palhacinho com classe e qualidade no audio visual. Nunca perdi muito tempo a ouvir ou ver os outros, mas Robbie Williams chamou-me a atenção. Depois, quando cá esteve, uma amiga foi vê-lo sem contar, e gostou muito, viu o entertainer que era e contou-mo. Tratei de arranjar um álbum ao vivo com a intenção de vamos lá a saber afinal o que ali está. Ouvi-o ao vivo em Knebworth ad nauseum e confirmei que sim senhor, eu gostava daquele rapaz. O aparente cantor romântico é um gozão, as letras são muitas vezes sarcásticas e ele diverte-se e diverte quem o segue. Quando me dizem que é piroso ou mais um cantor romântico penso em Come Undone e rio-me. É não conhecer. Não gostem, mas saibam de que falam. Esperei que voltasse para finalmente o ver e aconteceu ontem Robbie Williams no Rock in Rio comigo presente. Com covers e originais, de luvabranca e aba de grilo, Robbie continua um palhacinho com classe e mueda graça - deve ser do sotaque que lhe permito todos os fucks e shits. E eu não resisto a um bom palhaço.
Enviado de Samsung Mobile
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