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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Bloggers queridinhas,

Pi, 03.10.14

eu sei que não vos leio religiosamente, não sigo os vossos passos, mas vou lendo ou vendo o que aparece pela blogosfera. Eu não tenho crianços e até gosto de saber histórias e detalhezinhos fofos sobre eles. Por isso, mais cedo ou mais tarde passo-vos no blog ou numa rede social. Eu já sei que quando o assunto é discussão há um séquito que se insurge contra quem ofendeu, ou simplesmente foi contra a corrente. E até sei que se puser links num post meu alguém me vai dizer que quero é visitas no calor de um comentário mais aceso. Sabe Deus se não me acusariam do mesmo só por ter "bloggers" no título.

Sucede que este blog é pacífico e segue o rumo que lhe apetecer. Mas isso é a vossa vida de bloggers e eu escolho não me meter. E é por isso que não aprecio ver bate-boca com amigas minhas que simplesmente deram a sua opinião. Já não gosto quando são pessoas que não conheço, amiga minha então, fico logo azul. Neste jogo é preciso saber aceitar uma critica se as fazemos também. Um insulto gratuito sou a primeira a apagar, uma opinião é uma opinião, lamento.

Apercebo-me, sobretudo no instagram, de comentários sem pés nem cabeça, bem vejo que aturam muita estupidez e gente mesquinha. Eu própria já me meti uma vez porque parece que para alguma coisa no cérebro às pessoas quando fazem um comentário: "Ora deixa cá ver que coisa realmente estupida e ofensiva posso atirar à cara desta", vejo isso muitas vezes e se eu tivesse um pelotãozinho de fuzilamento privado juro que vo-lo emprestava nessas alturas. Mas é precisamente por isso, por achar que não devem gostar quando vos fazem isso, que não percebo o atirarem-se ao ar por causa de uma opinião.

Saibam apreciar quem vos lê, boa? No caso eu sei que lia e até gostava de ler e de repente o verniz da autora estalou-lhe à frente dos olhos. Não sei se terá remédio.

PS - eu juro, mas juro que já quase meti na cabeça que blogger nos dias que correm não é só uma pessoa que mantém um blog. Juro, prometo.

Tony Carreira. Vai ser assim

Pi, 26.09.14

Eu e a T somos amigas há muitos anos. Desde os 15 anos que somos muito amigas. E somos e sempre fomos amigas sem precisar de agradar uma à outra em gostos e outros. Sempre fomos diferentes, temos gostos opostos em quase tudo, mas destaco a música e o tipo de homem. E aqui resume-se a nossa divergência numa só pessoa: Tony Carreira. A T sempre foi fã, desde que me lembro, desde que ainda havia Made in Portugal na RTP e ele cantava o "Ai destino" que ela o achava lindo e cantarolava as músicas dele. Made in Portugal que eu também fazia questão de ver, proporcionava bons serões no café ao domingo à noite com os amigos e em casa com o meu irmão: cantávamos, comentávamos, riamos. E o objectivo em tudo na vida devia ser rir. 

Depois não posso deixar de parte a contribuição do meu irmão para o meu conhecimento das músicas do senhor. Tudo junto ainda foram umas horas valentes de letras e melodias a entrar-me ouvidos dentro. E estas músicas entranham-se. Instalam-se e ficam-nos na memória, um dia acordamos e estamos a cantarolar também. Sem dramas, até acho graça. 

De lá para cá, o Tony Carreira é o fenómeno de popularidade que se sabe, e eu acho fascinante estar tudo pensado ao pormenor, até ao botão da camisa que deve estar fechado ou não, um rapaz romântico e atinado na camisa e no penteado, o sonho de mães e sogras, filhas e noras. Acho piada, pronto, não ofende, não maça, e há de facto público para tudo. Este público também merece ter os seus dias de corrida a bilhetes e noitadas para ter lugar.

Voltando à T, vem de há um tempo a conversa "um dia vais comigo ver o Tony, eu ofereço o bilhete!" e eu, está bem. Foi assim que chegámos ao dia de hoje, estão comprados os bilhetes para dia 1 no Meo Arena. E vou, vou com todo o gosto acompanhar a minha amiga no que ela já diz que vai ser o "terceiro melhor dia da minha vida!"

Depois faço reportagem em post. Entretanto, vou ensaiar.

 

"Tudo aquilo que sou, um menino sonhou e hoje eu vivooooo..."

Da música. Os anos que passam e assim. À T

Pi, 28.09.13

Ontem pelo twitter falou-se em Gun. Meu Deus, Gun... gostava imenso pelos meus 16, 17 anos. Andei a ver e gostava muito de "Only One" e "Better Days" entre outras. Apesar de precisar de recordar as músicas, Gun marcou decididamente a minha adolescência, ninguém tem culpa que eu tenha muita memória para umas coisas e quase zero para outras. 

Por causa de Gun lembrei-me de Candlebox, não que tivessem a ver uns com os outros, eu é que ouvi todos pela mesma altura. Conheci Candlebox em casa da minha amiga T. Passámos alguns fins de tarde a jogar Trivial Pursuit e a ouvir o primeiro album de Candlebox. Depois disso, não os voltei a ouvir. Não faz mal, esse é que foi o do meu coração. 

E a propósito de discos-que-conheci-em-casa-da-T-e-me-hão-de-lembrar-para-sempre-dela, Live também fez parte das nossas tertúlias entre os 16 e os 20 anos. Ainda somos amigas, muito, mas já não ouvimos música enquanto jogamos trivial e a mãe da T nos prepara bolo para o lanche.

Live, ouvimos muito o Throwing Copper, do qual I Alone e Lightning Crashes eram as minhas preferidas. Ou seria o Selling the Drama? Ou estarei já a influenciar a adolescente que fui com a adulta que sou? Não sei, deixemos assim. 

E last but not least, acho que por essa altura também ouviamos o Cracked Rear View dos Hootie and The Blowfish intensamente. Mas este ainda tenho. E gosto muito dele, foi a minha banda sonora para dramas pessoais durante muito tempo. Sim, sempre fiz de tudo uma Disney World, deixem-me. A hidden track "Goodbye" arrasava com os meus desgostos em allstars e polos por cima de camisas fofinhas. 

Das babies. Foi assim

Pi, 07.08.13

A B tem mês e meio, a L 18 meses. As mães são minhas amigas mas não se costumam cruzar.

Ontem tirei umas fotografias à B que hoje mostrei à L. Ela disse "bebé", pegou no telefone e deu-lhe beijinhos. E colo, o colo não se aguenta, de telefone no braço, pronto a embalar. 

 

Foi isto, fica aqui embrulhadinho com um laçarote muito girlie. 

Instantaneos da vida virtual

Pi, 18.04.13
- Ontem quando saí deixei a casa cheia de spray para as moscas. Cheguei, casa vazia. Hoje, vinte mil. Ai! 


Aqui igual começou a abrir-se frinchinhas de janelas, pronto-

- Não sei que fazer a isto. O ano passado tive algumas,  mas a certa altura sairam ou acabaram, sei lá.

- São fases são,  esta parece que começou mais cedo.

- Na sala, tantas tantas... Podia ser de loiças e isso, mas não. E elas nem se chegam às coisas, ficam ali a voar. 

- Ficam a pairar, ficam. Horrível.

- Sim, mesmo mosca mole. 

- :) 

- Sempre achei que era a estas que se referia o "mosquinha morta"

- ahahahahahahah