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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi. Ponto de situação. Chick Flick ou o lado cor de rosa

Pi, 30.09.12

Brincando na serra, enquanto o lobo não vem. Mais ou menos isto.

Tenho procurado trabalho. Dentro do que fazia, dentro do que já fiz, mas acima de tudo do que gostava de fazer daqui para a frente.

 

Tenho estado a escrever os guiões de um programa, é uma das coisas que gostava de fazer.

Já o tinha feito antes, e agora tenho a disponibilidade que não tive antes. Tenciono anunciar aos contactos que fiz nessa altura "iuuhuuu, estou aqui livrezinha para trabalhar" e de segunda não passa.

A escrita para TV começou há três anos com um workshop nas PF e já teve frutos de lá para cá. Embora o que gosto mesmo de escrever seja disparates como aqui se verão, e critica de costumes. Há-de sair-me também posts fora, não vos apoquenteis.

Está dito então, a escrita é uma dessas coisas e gostava mesmo de encontrar mais trabalhos nesta área.

 

Outra coisa são bolos decorados. Idealizei uns e arrastei, arrastei. Porque não sabia bem da cozedura, porque tinha de os cortar, porque isto e aquilo. Agora foi de vez (espero). Fiz 4 esta semana e fiquei contente com o resultado como principiante.

Bons de sabor, aprovados por algumas pessoas, também ficaram engraçados visualmente. A ver se cá deixo as fotos. 

Fiz um red velvet. Foi a primeira vez e o resultado foi bestial. Pessoalmente o cream cheese fica muito doce, mas nada que não se resolva com menos da próxima vez. A continuar, portanto.

 

Por fim, lembrei-me de uma coisa que sempre quis fazer, procurei, e encontrei um caminho. Vou tentar uma candidatura e ver o que dá.

Da vida de Pi. Ponto de situação

Pi, 29.09.12

E em que ponto da minha vida (a de Pi, portanto) começa este blog? Vamos por partes/posts para não cansar.

 

Estou desempregada desde final de junho. Estou, sim. Ao fim de sete anos no mesmo lugar, cinco dos quais à frente a minha equipa, saí. Acontece, e a mim aconteceu. Não me apetece sequer lembrar dos últimos dias, ou o dia em que soube que teria de sair.

Agora vou procurando, e dedico-me ao que gosto e não tinha tempo (ou paciência) para fazer quando estava a trabalhar das 9 às 6 (e mais, claro, já se sabe que 9/6 nunca é só isso) do outro lado da cidade, com uma hora de caminho para cada lado. Eu gostava da minha equipa, e gostava de trabalhar onde trabalhava. Mas o tempo, o tempo desperdiçado entre casa e trabalho, é uma coisa que sempre me atormentou e esgotou. Um dia se tiver de voltar a ser, pois será, mas por agora é assim que estamos de memórias. 

 

Estando sem trabalho, fiz o que se deve fazer. Fui a um centro de emprego inscrever-me e de caminho pedir o subsídio de desemprego a que tenho direito. Eu juro: eu colaboro, faço o que mandam e pedem. Entro no esquema: descontei, tenho direito ao subsídio. Até espero avaliação de critérios e oks e tudo. Entreguei tudo e o centro enviou para a segurança social.

Umas semanas depois liguei para a segurança social para saber se estava tudo bem, e claro, cabeça no ar, nem me lembrei de fechar actividade nas finanças, e por isso que não, ainda não estava tudo ok, tinha de fechar (lógico, tão lógico e tão esquecimento meu que me apeteceu dar uma cabeçada na parede). Lá fechei tudo, paguei o que tinha a pagar.

Dias depois, volto a contactar a SS (deixem-me chamar assim, fica entre nós) e sim senhora, desta feita estava tudo conforme, as espectaculares Finanças passaram a informação correcta e atempadamente. Fiquei tranquila e esperei pelo fim de agosto. Nada. Ok, espero pelo fim de setembro, pode ser que seja o sistema e assim, as coisas têm prazos e tal.

Entretanto, a 13 de setembro saiu sorrateiramente uma carta da SS para minha casa, que recebi uns 4 dias mais tarde, e dizia que eu tinha de provar que não estou a trabalhar. Espectacular. Ora, se em agosto a própria SS me disse que estava tudo certo, isto deve querer dizer que alguém foi de férias com a carta por enviar, e quando voltou retomou o trabalho sem consultar a informação actual. Este é o cenário mais organizado que me ocorre, nem quero pensar muito no que terá acontecido. Bom, novo contacto, que estava tudo bem, que não havia motivo para receber a carta "mas já que recebeu, vou pedir que responda". Pois claro, nem eu pretendo deixar pontas soltas, não se preocupe. Lá enviei tudo, não recebi nada em setembro, claro, e agora aguardo por outubro. Não os vou largar, mas se o que dizem ao telefone não bate certo com a correspondência com vontade própria que por lá paira, não sei muito bem que esperar. Acho que até ao fim do mês estou a calmantes. 

 

O que não funciona de um lado, do outro vai andando. O centro de emprego já me chamou uma vez, faço as apresentações quinzenais pertíssimo de casa, e tenho uma formação a meio de outubro. Tudo deveres, direitos ainda nada. Tudo bem, eu alinho. Espero é começar a receber o subsídio enquanto não tenho um emprego.

 

Irrita-me porque se tudo corresse bem, eu não teria de me sustentar com a indemnização que recebi. Poderia aplicá-la, usá-la para o que me apetecesse. Assim, tem-me pago a renda de casa e as contas de fim do mês. Deprimente, oiça... Se eu pudesse voltar a julho e pressionar de forma a que tudo fosse diferente, era o que fazia. Mas não se pode, avancemos.

 

Pronto, está feito o post mais sério do início do blog. Espero ter boas notícias no fim do mês, não está fácil agora. 

Segue-se o lado mais cor de rosa destes meses. 

Da vida de Pi

Pi, 28.09.12

Da vida de Pi começa aqui. Não sei se e por quanto tempo continua, diz-se que os blogs estão a morrer. Eu continuo a gostar de ter blogs, mas assumo que escrevo pouco nos que tenho. Adiante, este começa hoje e não o quero já agoirar.

Da vida de Pi é da minha vida, está bem de ver. Apeteceu-me. Já tive blogs anónimos e blogs com tudo às claras, blogs civlizados e politicamente correctos, blogs colectivos e blogs escondidos. Neste apetece-me dizer o que me vier à cabeça, falar, falar, falar. Falo muito, eu. Sobretudo em caracteres e fonte direitinha e clara, longe da minha letra hieroglifica.

Apetece-me correr por aqui abaixo, qual Heidi nos Alpes, choramingar e lamber feridas se tiver vontade, gargalhar e saltitar, e dissertar sobre as maravilhas de um descascador.

Se eu conseguisse fazer aqui o que vou fazendo no twitter, seria bestial. Posso cá deixar um ou outro pensamento. Logo se vê.

Sem pressas, sem nada muito pensado. Como tem sido sempre comigo.

A suivre, ponto de situação na vidinha.