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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Vi Bowie em 90

Pi, 12.01.16

Raramente ganhei alguma coisa em concursos ou sorteios. Aos 13 anos tudo o que tinha ganho foi um sumol num arraial, numa corrida de cavalos de pau ou coisa que o valha. Até aos 13 anos diria que foi tudo.

Em 1990 amava Mick Jagger, os Stones e David Bowie. Isto tem explicação: tinha sido enganada pela Brosmania no ano anterior, e talvez pela longevidade tivesse optado por nomes com mais da minha idade no meio.  Assim garantia que não acabavam em meses, e tinham obra consagrada. Além disso, eram as influências de mamãe e um primo (também ele antes influenciado) a tomar o devido lugar.

Nessa altura David Bowie vinha cá com a sua Sound and Vision tour, eu tinha uma Super Som a oferecer bilhetes ali à mão, e as respostas às perguntas na ponta da língua. Concorri e ganhei! Dei saltos, juro.

No dia do concerto - ainda me lembro da sweat Ton Sur Ton de riscas que levei - os meus pais levaram-me a Alvalade, sentei-me na bancada perto de uma família, e vi dali o concerto. Adorei tudo claro está. A saída à noite, tão crescida, sozinha num concerto a sério - a propósito disto uma tola das amigas da altura dizia "ahahah vais ser uma drogada, a Christiane F também foi sozinha ver o David Bowie aos 13 anos!", todas tínhamos lido o livro nesse ano (ela tinha visto o filme). Sobrevivi sóbria, posso garantir.

No palco, sem surpresas, Bowie era enorme na sua puffy shirt e poupa loira. Não foi o concerto mais concorrido a que assisti, mas nunca me esqueci dele. É o que importa.

Então e a Beyoncé? Ah pois, a Beyoncé

Pi, 01.04.14

Foi como esperei. Perfeito. Perfeita. Era assim que devia ser o molde de toda a gente quando cresce, depois cada um fazia o que quisesse da vida. 

Não, não, eu não vi o Jay Z e quero evitar pensar nisso. Porque foi perfeito ainda assim, e não vou estragar o dia em que fui por ter sido aquele em que não foi ele. 

O concerto foi o que esperei. Coreografias maravilhosas, desempenho magnífico, modelitos de arrasar e uma Beyoncé fabulosa. Canta, dança, salta, rebola e sorri. Do alto dos seus saltos, lantejoulas e sexyness, sorri. 

Disco novo a desfilar, êxitos antigos alternados. Halo, Baby Boy, Diva e o espectacular Get Me Bodied como os imaginei (A set list do dia 26). Drunk In Love é um hino e o resto é conversa. Eu gostei, gostei muito.

E no fim o que me interessa é que já vi Beyoncé ao vivo, na melhor forma que alguma vez teve, não tenho dúvida nenhuma. 

 

Nunca esquecer Les Twins, os gémeos que também dão show durante os concertos.  

Da música. Os anos que passam e assim. À T

Pi, 28.09.13

Ontem pelo twitter falou-se em Gun. Meu Deus, Gun... gostava imenso pelos meus 16, 17 anos. Andei a ver e gostava muito de "Only One" e "Better Days" entre outras. Apesar de precisar de recordar as músicas, Gun marcou decididamente a minha adolescência, ninguém tem culpa que eu tenha muita memória para umas coisas e quase zero para outras. 

Por causa de Gun lembrei-me de Candlebox, não que tivessem a ver uns com os outros, eu é que ouvi todos pela mesma altura. Conheci Candlebox em casa da minha amiga T. Passámos alguns fins de tarde a jogar Trivial Pursuit e a ouvir o primeiro album de Candlebox. Depois disso, não os voltei a ouvir. Não faz mal, esse é que foi o do meu coração. 

E a propósito de discos-que-conheci-em-casa-da-T-e-me-hão-de-lembrar-para-sempre-dela, Live também fez parte das nossas tertúlias entre os 16 e os 20 anos. Ainda somos amigas, muito, mas já não ouvimos música enquanto jogamos trivial e a mãe da T nos prepara bolo para o lanche.

Live, ouvimos muito o Throwing Copper, do qual I Alone e Lightning Crashes eram as minhas preferidas. Ou seria o Selling the Drama? Ou estarei já a influenciar a adolescente que fui com a adulta que sou? Não sei, deixemos assim. 

E last but not least, acho que por essa altura também ouviamos o Cracked Rear View dos Hootie and The Blowfish intensamente. Mas este ainda tenho. E gosto muito dele, foi a minha banda sonora para dramas pessoais durante muito tempo. Sim, sempre fiz de tudo uma Disney World, deixem-me. A hidden track "Goodbye" arrasava com os meus desgostos em allstars e polos por cima de camisas fofinhas.