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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Isto não vai demorar nada. Jonet revisitada

Pi, 02.04.14

Há muitas vezes um silêncio quando alguém diz mal do facebook ou outra rede social. Se calhar por não acharmos fundamental defender, cada um está onde quer estar, quem não quer ter nenhuma não tem e vivemos bem assim. 

Mas depois há estes momentos em que acho o silêncio injusto. Cada um fará o que entender com o facebook, e se for só ter jogos pois seja. Eu uso para tudo e mais um par de botas.
Ao ler hoje (eu sei, ainda leio, para quê? Não sei, é o meu acidente na estrada, para esses não olho, olho para isto) as declarações de Isabel Jonet sobre os desempregados e as redes sociais, não consigo não dizer nada. Porque mais uma vez se generaliza sem, imagino eu, saber. 
Num resumo, direi apenas: 
  • em ano e meio desempregada, os trabalhos e contactos que maior efeito surtiram nesse sentido surgiram através do facebook. 
  • antes de estar desempregada também foi por ali que fui contactada para os melhores trabalhos que já fiz.
  • neste ano e meio tomei conta de dois bebés, cujos pais são meus amigos de infância e não teria reencontrado se não fosse pelo Facebook 
Eu sou uma pessoa tímida, quem me lê no facebook ou me segue no twitter não o diz. Mas mesmo que não o fosse, há coisas que escrevemos mais facilmente do que surgem numa conversa falada (ou numa entrevista de trabalho, já que estamos nesse âmbito). E chegam a mais pessoas numa rede social, e ainda bem, não tenho dúvidas que foi assim que muitas pessoas me foram conhecendo um pouco melhor, e elogios e cumprimentos ao que digo e penso - mesmo que sejam delírios, tolices, o que me dá na real gana, nunca escrevo nada muito profundo, garanto - só puderam existir porque me leram, porque eu estava no facebook/twitter. Se isso um dia me dará novo emprego? Não sei, mas não me distrai certamente de o continuar a procurar.
 
Para terminar, e não quero confundir pessoa e Instituição, para a qual contribuo, muito menos o trabalho dos voluntários que nada têm que ver com isto, a verdade é que precisando mais depressa pedia um ovo no facebook que ao Banco Alimentar. E sei que o receberia. 
(também publicado ali no Delito)