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Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Da vida de Pi

Da vida de Pi... nilla. Vivo de ler e escrever. De ler escritas, de escrever leituras, de debater termos e criar frases. Aqui escrevo da vidinha. Vidinha de Pi, é isso.

Das botas

Pi, 02.12.12

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Eu queria botas. Estiquei as Fly London até não poder mais, sobra-me um par aparentement decente, mas já com uns 4 invernos em cima. Falam-me no preço, falam-me sempre no preço. Eu considero-o justificado, cumpriram. Nem todas, tive dois pares que usei por teimosia, mas na verdade ao fim de três meses de frio e chuva, tranportes e caminhos trabalho/casa/reuniões/cafézinhos com amigos, estavam indecentes por dentro. Eu usei-as nos anos seguintes, mas elas eram uma ruína escondida, fica dito. Adiante.

 

Normalmente a minha busca por botas passa de "há tantas, todas tão giras" para "foram as que me serviram e ficaram melhor", não é fácil para mim encontrar botas, decididamente.

Eu queria botas. E queria tachas (mi amarro, desde e para sempre). Na verdade eu queria umas Xuz. Acho todas lindas, principalmente as que têm a soca como base (ou mais literalmente, a sola). São nacionais, têm inspiração portuguesa e são giras.  

Um dia destes aventuro-me pelas de cano alto. E folhinho fofi. Ou atilhos na barriga da perna. E tachas, para sempre tachas. Precioooouuus....

Elevando o espírito. Com saltos. E logo descendo um pouco

Pi, 03.10.12

Já há botas giras em todo o lado! *corre de braços no ar* abriu a temporada.

Eu sem emprego, subsídio sabe Deus e quando o tiver é para pagar 'nha rica toca e para pouco mais chegará, e as botas a sair de todo o lado. De blogs, redes sociais, montras e rua. Marcas, marquinhas, marquetas. Botas e mais botas.  Botas, botins, fivelas, tachas e lacinhos, saltos e tacões. Botas e mais botas.

Faço sempre isto. Vejo, olho, namoro as botas de que mais gosto. Dois, três géneros diferentes, geralmente as mel ou camurça são as minhas eleitas seja qual o modelo. É uma fraqueza minha, botas dessas cores, nem sei bem porquê. Adiante, ía explicar o meu m.o. que não é nenhum, é mais um contentar-me.

Eu gosto muito de botas, mas as botas não gostam assim muito de mim. Ou eu não me faço gostar, talvez seja por aí. Sucede que devido ao diâmetro da minha perna (passemos isto em fast forward) nem toda a bota me entra. Assim, é um bocadinho entre a tentativa e das-que-gosto-ora-a-ver-qual-consigo-fechar. Há quem tenha o problema inverso bem sei. Mas agora até se usam as botas mais folgadinhas, acho que todas nos safaremos de uma forma ou de outra. 

Abriu a caça à bota, então. Vão sem mim que eu vou lá ter (e vou). Se adquirir umas apresentáveis, depois mostro.