Das botas
Eu queria botas. Estiquei as Fly London até não poder mais, sobra-me um par aparentement decente, mas já com uns 4 invernos em cima. Falam-me no preço, falam-me sempre no preço. Eu considero-o justificado, cumpriram. Nem todas, tive dois pares que usei por teimosia, mas na verdade ao fim de três meses de frio e chuva, tranportes e caminhos trabalho/casa/reuniões/cafézinhos com amigos, estavam indecentes por dentro. Eu usei-as nos anos seguintes, mas elas eram uma ruína escondida, fica dito. Adiante.
Normalmente a minha busca por botas passa de "há tantas, todas tão giras" para "foram as que me serviram e ficaram melhor", não é fácil para mim encontrar botas, decididamente.
Eu queria botas. E queria tachas (mi amarro, desde e para sempre). Na verdade eu queria umas Xuz. Acho todas lindas, principalmente as que têm a soca como base (ou mais literalmente, a sola). São nacionais, têm inspiração portuguesa e são giras.
Um dia destes aventuro-me pelas de cano alto. E folhinho fofi. Ou atilhos na barriga da perna. E tachas, para sempre tachas. Precioooouuus....